onsdag 30 mars 2011

Pelo sinal

Marimbondo marimbondo
Pelo sinal
Marimbondo me mordeu
Pelo sinal
Oi me mordeu foi no umbigo
Pelo sinal
Mas se fosse mais prá baixo
Pelo sinal
O mundo estava perdido
Pelo sinal
Marimbondo que è danado
Pelo sinal
Marimbondo è venenoso
Pelo sinal

roda maravilhosa


Bem-te-vi vôou, vôou
Bem-te-vi vôou, vôou
Deixa voar
Lá lauê lauê lauê lauê
Lá lauê lauê lauê lauê
Que som o que arte é essa
de luta e brincadeira
Que roda maravilhosa é essa
é o (your group's name)
Em cada som, em cada toque
em cada ginga, tem um estilo de jogo
Em cada som, em cada toque
em cada ginga, tem um estilo de jogo
Lauê lauê lá...
Lá lauê lauê lauê lauê

tisdag 29 mars 2011

Barca Furada (Charm)


Quem quer atravessar o mar
Navega no veleiro bom
Não entra na barca furada
Que ela funda e te deixa na mão
 
Quem quer atravessar o mar
Navega no veleiro bom
Não entra na barca furada
Que ela funda e te deixa na mão
 
Me diga com quem tu andas
Que eu já sei aonde vais
Nesse beco sem saída
Meu camarada volta para trás
 
Quando se dorme fecha um olho
E o outro fica arregalado
Sempre prestando atenção
No inimigo que está do lado
 
Quando for abrir a boca
Pense no que já foi dito
Minha vó sempre me falava
Boca fechada não entra mosquito
 
Antes tarde do que nunca
Quem avisa amigo é
Vou te dar o meu conselho
Você aceita se você quiser

A Mare ta cheia


A maré ta cheia io io,
A maré ta cheia ia ia,
A maré ta cheia io io,
A maré ta cheia ia ia,

A maré ta cheia io io,
A maré ta cheia ia ia,
A maré ta cheia io io,
A maré ta cheia ia ia,

A maré subiu
Sobe maré
A maré desceu
Desce maré
Ô maré é de maré
Vou prá Ilha de Maré
Ô maré é de maré
Vou prá Ilha de Maré

onsdag 23 mars 2011

Louvaçao

Den här är en mer traditionel bit som kommer efter en ladainha i en angola spel eller efter en quadra i en snabare takt . det handlar över att göra en hyllning åt Gud, naturen, olika mestres,  capoeiran i sig , platser, etc . den som sjunger säger en fras och kören upprepar den och lägger till ordet " camara ".
ex:

Iê, Viva meu Deus
Iê, Viva meu Deus, camará
Iê, Viva meu meu Mestre
Iê, Viva meu Mestre, camará
Iê, quem me ensinou
Iê, quem me ensinou, camará
Iê, a capoeira
Iê, a capoeira, camará
É Água de beber
Iê, Água de beber, camará
É ferro de bater
Iê, ferro de bater, camará
Iê, Viva Brasil

Iê , viva Brasil , camará
Iê, Rio de Janeiro
Iê , Rio de janeiro, camará

Ê, Lá Vai Viola

O lê lê la vai viola
Tim, Tim, Tim, la vai viola 
O viola meu bem viola
Tim, Tim, Tim, la vai viola 
Jogo o bonito no jogo de angola
Tim, Tim, Tim, la vai viola 
Jogo de dentro e jogo de fora
Tim, Tim, Tim, la vai viola

A Bananeira Caiu

Mas o facão bateu em baixo, compadre
A bananeira caiu 
Mas o facão bateu em baixo, compadre
A bananeira caiu 
Cai, cai, cai bananeira
A bananeira caiu 
Cai, cai, cai, cai, cai bananeira
A bananeira caiu

A Manteiga Derramou

Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou
Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou 
A manteiga não é minha, é para filha de ioiô
Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou 
A manteiga é do patrão, caiu n’agua e se molhou
Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou 
A manteiga é de iaiá, a manteiga é de ioiô
Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou 
A manteiga é do patrão, caiu no chão e derramou
Vou dizer a meu senhor, que a manteiga derramou

Quem Vem Lá

Quem vem lá, sou eu,
Quem vem lá, sou eu,
Berimbau bateu,
Capoeria sou eu
Quem vem lá, sou eu,
Quem vem lá, sou eu,
Berimbau bateu,
Capoeria sou eu
Eu venho de longue,
Venho da Bahia,
Jogo Capoeira,
Dia e noite, noite e dia

Quem vem lá, sou eu,
Quem vem lá, sou eu,
Berimbau bateu,
Capoeria sou eu
Mais sou eu sou eu,
Quem vem lá 
Sou eu, brevenuto
Quem vem lá
Montado a cavalo
Quem vem lá 
Fumando a charuto
Quem vem lá

É da Nossa Cor

Auê, auê, auê-ê
Le, le, le, le, le, le, le, o
Tá no sangue e na raça Brasileira, Capoeira
É da nossa cor
O berimbau
É da nossa cor
O pandeiro
É da nossa cor
O atabaque
É da nossa cor
O reco-reco
É da nossa cor
O agôgô
E da nossa cor

sao bento me chama

Ai, ai, ai, aiSão Bento me chama
Ai, ai, ai, aiSão Bento me leva
Ai, ai, ai, aiSão Bento me prende
Ai, ai, ai, aiSão Bento me solta
Ai, ai, ai, aiMe chama que vou
Ai, ai, ai, aiSão Bento me quer
Ai, ai, ai, aiPra jogar capoeira
Ai, ai, ai, aiE me joga no chão
Ai, ai, ai, aiE apanha esse nego
Ai, ai, ai, aiE lhe joga no chão
Ai, ai, ai, ai

O menino chorou

O menino chorou
Nhem nhem nhem 
Porque não mamou
Nhem nhem nhem 
Sua mãe tá na feira
Nhem nhem nhem 
Cala boca menino
Nhem nhem nhem 
O menino é danado
Nhem nhem nhem 
O menino é malvado
Nhem nhem nhem 
O menino chorou
Nhem nhem nhem 
Chorou chorou
Nhem nhem nhem

O menino chorou

O menino chorou
Nhem nhem nhem 
Porque não mamou
Nhem nhem nhem 
Sua mãe tá na feira
Nhem nhem nhem 
Cala boca menino
Nhem nhem nhem 
O menino é danado
Nhem nhem nhem 
O menino é malvado
Nhem nhem nhem 
O menino chorou
Nhem nhem nhem 
Chorou chorou
Nhem nhem nhem

O, Dona Alícia não me pegue, não

O, Dona Alícia não me pegue, não
O, não me pegue não me prenda no seu coração
O, Dona Alícia não me pegue, não 
O, não me pegue não me amarre no seu coração
,O Dona Alícia não me pegue, não 
O, não me pegue não me agarre no seu coração
O, Dona Alícia não me pegue, não

Olha o nego

Olha o nego, olha o nego
olha o nego meu sinho

(Mas olha o nego)
Olha o nego, olha o nego
olha o nego meu sinho
Olha o nego na Senzala
Olha o nego no Canavial
Olha o nego no quilombo
No Quilombo de Palmares
(Mas olha o nego)
Olha o nego, olha o nego
olha o nego meu sinho
(Mas olha o nego)
Olha o nego, olha o nego
olha o nego meu sinho
Olha o nego no Candomblè
Olha o nego no Umbanda
Olha o nego na mesa branca
Olha a nega no Afoxè
(Mas olha nego)
Olha o nego, olha o nego
olha o nego meu sinho
(Mas olha o nego)
Olha o nego, olha o nego
olha o nego meu sinho
Olha o nego na Capoeira
Olha o nego no Maculelè
Olha o nego no Samba de Roda
Na magia e no saber
(Mas olha o nego)

Olha o negro sinhá

Olha lá o negro
Olha o negro sinhá 
Olha lá o negro
Olha o negro sinhá 
Mas que negro danado
Olha o negro sinhá 
Oi me pega esse nego
Olha o negro sinhá 
E derruba no chão
Olha o negro sinhá 
Esse nego è valente
Olha o negro sinhá 
Esse nego è um cão
Olha o negro sinhá 
Olha lá o nego
Olha o negro sinhá 
Castiga esso nego
Olha o negro sinhá 
Mas conforme a razão
Olha o negro sinhá 
Esse nego è ligeiro
Olha o negro sinhá 
Esse nego è safado
Olha o negro sinhá

onsdag 16 mars 2011

O mestre falou ( Boa Voz)




É, meu Mestre falou assim
Menino não precisa preocupar
Que a vida que se leva é essa mesma
E a capoeira não deixa nada faltar


Até naquilo que mais te incomoda
Às vezes você tem que relaxar
Conversa com teu Mestre, e vai pra roda
Que a capoeira bota tudo no lugar

E se o que você quer é amizade
E ainda mais difícil, verdadeira
Junte a humildade ao bom caráter
E só então você vai pra capoeira

E àquele com marra de valentão
E que faz mais barulho que ação
Cuidado, camarada, a capoeira
Não é o que tu tá pensando não

Perguntei: "Caveira quem te matou?"
Respondo que o calado é vencedor
Por que o veneno que sai pela boca
É mais mortal que aquele que entrou

Em tudo o que se passa pela vida
O que é mais difícil de entender
É que pra conseguir felicidade
É preciso viver e conviver

Seus Olhos ( Boa Voz)



Seus olhos parecem dois rios rolando pro mar
Quando você chora
Quando você chora
E eu como bom capoeira não posso negar 
Que o meu berimbau ,
tambem já me fez chorar

Eu choro de alegria
choro de tristeza e dór
cada um tem seus motivos
tem até choro de amor
Seus olhos...

coro

Tal vez pela falta de jeito do cabra valente
quando quer disfarçar  é quando ele mas sente

coro

Em dados momentos da vida preciso entender
Quando é forte de mas, é a hora de ceder
seus olhos..

coro

Se diz o ditado que o homen não pode chorar
eu não posso explicar se quando ele nace ele chora

onsdag 9 mars 2011

Capoeira Me Ensinou (Autor: Gingado Capoeira)



Eu acordei , levantei bem cedo
Olhei pra a porta e vi uma carta na mesa
Dizia ela estava indo embora , corazao partido
Comigo na memoria
Mas tudo bem isso superar deccepçao na vida nunca vai se acabar
Graças a deus o meu grande pai
Uma rasteira tão grande eu não tomo mais

coro :
A Capoeira me ensinou a ganhar ,
me ensinou viver 
me ensinou perder


Despois de passar um tempo
Eu tinha certeza que era ilusão
Eu dei dinheiro dei amor dei carinho
No fundo soó recibi engratidão


coro :
A Capoeira me ensinou a ganhar ,
me ensinou viver 
me ensinou perder

tisdag 8 mars 2011

Preta Ba ( Autor: Caixas)





Preta Ba
Author: Caxias/SP

Meu Deus, cadê preta Bá, meu Deus
Meu Deus, cadê preta Bá, meu Deus


O filho do Coronel
Chora no colo da Sinhá
Passa a noite acordado
Procurando preta Bá
Meu Deus...

Coro

Preta Bá quem o criou
Como se fosse filho seu
O menino só vingou
Porque preta Bá o seu leite lhe deu
Meu Deus...

Coro



Coronel disse que sim
Ninguém se atreve a dizer não
Preta Bá criou seu filho
Acabou sua função



Coro
Preta Bá batendo o pilão
Ouviu a voz do Coronel
Nega chegou a sua hora
Faça uma prece à Deus do céu
Meu Deus...

Coro

Preta Bá foi castigada
Por algo que não cometeu
Mas quando foi descoberto
Era tarde demais, preta Bá morreu
Meu Deus...

Coro

Pois será que o Coronel
Não soubesse o que fazia
Pois não levou muito tempo
Sem preta Bá o menino morria
Meu Deus...

Coro

Sabe Deus pra onde foi
Eu fico a imaginar
Se o menino foi pro céu
Encontrar com preta Bá

Coro

fredag 4 mars 2011

Vento que balança a cana no canavial ( Autor: Caixas)

Vento que balança a cana no canavial
Vento que balança a cana no canavial

Na varanda da casa-grande
Coronel descansava na rede
Um escravo do canavial
morria de fome e de sede

coro

Na capela da fazenda
Sinha moza ia-se confessar
Corberta com manto de renda 
Ajoelhada no pé do altar

coro

Sinhornho no terrevio
Maltratava o erê
a mucama na cozinha 
Lamentava por nada fazer

coro

Capataz atordoado
Galopava em desespero
Uma família de escravos 
Havia fugio do cautiverio

coro

Quando eu venho de luanda ( mestre Toni Vargas)


Quando eu venho de Luanda, eu
Não venho só (2x)


Trago o meu corpo cansado
Coração amargurado
Saudade de fazer dó
Quando eu venho de Luanda, eu
Não venho só (2x)


Quando eu venho de Luanda, eu
Não venho só (2x)



Eu fui preso à traição
Trazido na covardia
Que se fosse luta honesta, ô iaiá
De lá ninguém me trazia
Quando eu venho de Luanda, eu
Não venho só (2x)


Quando eu venho de Luanda, eu
Não venho só (2x)



Trago ardendo nas costas
O peso dessa maldade
Trago ecoando no peito
Um grito de libertade
É grito de raça nobre
Grito de raça guerreira
É grito de raça negra
É grito da capoeira
Quando eu venho de Luanda, eu
Não venho só (2x)

A corda eu trago comigo ( G Cavalo Branco)

// A corda que eu trago comigo
Tem uma história que eu vou lhe contar//

Coro :  A corda que eu trago comigo...


A corda crua sempre é o inicio
No dia a dia temos que treinar
Os fundamentos da Volta ao Mundo
Pra no futuro capoeira jogar

Coro


Corda amarela é o aprendizado
O seu valor é igual ao ouro
Corda laranja representa o sol
Que aquece a vida e minha conciência


Coro

O mar tem a cor azul
Que simboliza tambem a grandeza
A corda verde e a forza da floresta
Um homenage a nossa natureza

Coro

Corda roxa é hora de pensar
Reflexão para contínuar
Corda marrom demonstrou minha tecnical
da terra eu vim e vou me afirma

Coro

Um Contra-Mestre merece respeito
Justice nas suas desicoes
A corda preta tem a cor da noite 
Hoje sou Mestre porque acreditei

Coro

A corda branca e titúlo de Mestre 
A claridade, pura , certeza 
De um caminho feito de vitórias
De alegrias pela capoeira

Coro

Aprendi me defender ( Grad. Lâmina)

Lele laia, Lele laia.
Lele laia, Lele laia.

No quilombo eu fui,
 Para me salvar
Aprendi a jogar, a capoeira.
coro

Aprendi me defender, do senhor, senhor.
Para não precisar, correr do dór.

coro

Até hoje eu tenho, minha liberdade.
E na aldei eu tenho meu irmãodade.

coro

Até hoje eu agradece á meu Mestre.
Que me guia pelo mar, que eu atravece.

coro


Autor: Graduado Lâmina

tisdag 1 mars 2011

Noite sem lua ( Testre Toni Vargas)


Era uma noite sem lua,
Era uma noite sem lua,
Era uma noite sem lua

Era uma noite sem lua e eu tava sozinho
Fazendo do meu caminhar o meu próprio caminho
Sentindo o aroma das rosas e a dor dos espinhos

De repente apesar do escuro eu pude saber
Que havia alguém me espreitando sem que nem porque
Era hora de luta e de morte, é matar ou morrer

A navalha passou me cortando era quase um carinho
Meu sangue misturou-se ao pó e as pedras do caminho
Era hora de pedir o axé do meu orixá
E partir para o jogo da morte é perder ou ganhar

Dei o bote certeiro da cobra alguém me guiou
Meia lua bem dada é a morte
E a luta acabou

Eu segui pela noite sem lua
Histórias na algibeira
Não é fácil acabar com a sorte de um bom capoeira

Se você não acredita me espere num outro caminho
E prepara bem sua navalha
Eu não ando sozinho